quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Um Grande Amor


Um Grande Amor.
Tenho dois grandes amores.
Um deles faz aniversário amanhã.
Nasceu no dia 29 de setembro de 1998.
Já amei muito intensamente algumas mulheres, mas nenhuma com tamanha intensidade quanto amo estes dois seres humanos.
São meus filhos, e posso até dizer, que mesmo os dois tendo mãe eles são MEUS e EXCLUSIVAMENTE MEUS filhos. Criei-os sozinho. A mãe, graças a Deus, e para o bem deles, tem ajudado nos últimos anos.
O aniversariante de amanhã, além de meu filho, é O ANJO que Deus me enviou para dar um significado maior a minha vida. Não por ser autista, não por permanecer criança enquanto não for achada uma cura, nem por precisar de mim, vivo. Mas por, com seus gestos de carinhos espontâneos, me ensinar diariamente o que é o amor sincero. Sentir-se verdadeiramente amado é o manjar da alma.
Meu filho autista me tirou do autismo de minha vida, me fez enxergar outras crianças e pais não apenas com compaixão, que já tinha (NÃO SOU MODESTO, definitivamente não sou), mas com identificação.
Usualmente os pais são os espelhos dos filhos, mas no meu caso, meu filho é o meu espelho. Este anjo que Deus me enviou nasceu Eu, melhorado.
Te amo meu filho. Este amor que só com você aprendi.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Os Animais em Mim.


Meu corpo é Leonino.
No signo e no coração.
Não me desafie naquilo que me importa.
Você pode ser mais forte.
Você pode ser mais poderoso.
Você pode ser um lutador mais técnico.
Mas nem em sonhos chegará perto de minha bravura.
E os bravos, mesmo quando vencidos em batalhas, são vencedores.
Se amigo, pode contar comigo.
Defenderei você de seus erros,
Mas jamais defenderei seus erros.


Minha alma é de uma águia.
Voo acima dos meus objetivos.
E uma vez que estão ao meu alcance,
Mergulho de cabeça para obtê-los.
Amei muitas mulheres,
Mas sempre voei só.
Tenho uma visão aguçada,
E a maioria das coisas que vejo,
Não me interessam.
Protejo o meu ninho mais do que tudo,
Pois lá estão os meus bens mais preciosos.
Jamais confunda minha calma com passividade.
Calmo, eu caço com mais facilidade.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A Farsa Histórica do 7 de Setembro


Para que a farsa histórica não continue prosperando é bom esclarecer os fatos:
No dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I, filho primogênito de Dom João VI, portanto, naquele momento, futuro Rei de Portugal, dá um gritinho as margens do Ipiranga: “Independência ou Morte”, como se o pai dele, Rei de Portugal, fosse mandar matá-lo. Deixou-o brincar de Imperador, mas não retirou as suas tropas do país, concentrou-as na Bahia, onde se dava as maiores transações financeiras advindas do mercado agrário. As margens do Ipiranga não houve batalhas, se é que o grito existiu, o que houve, decerto, foram conversas diplomáticas com representantes de outros países, principalmente dos EUA e México para o reconhecimento da Independência.  O Brasil não se tornou independente, propriamente dito, ganhou o Status de País independente, reconhecido pelos EUA e México em primeiro lugar e depois por outros países, mas continuava ligado a Portugal por consanguinidade de seu Imperador, e é sempre bom lembrar, FUTURO Rei de Portugal.
E a Independência da Bahia? A Bahia não fazia parte do Brasil? Como o Brasil poderia ser um País independente com um espaço importante para a economia da época ainda tomada por portugueses? Na Bahia, batalhas sangrentas existiram, mártires em profusão. No entanto, Tiradentes, um conspirador, se não foi apenas um bode expiatório, tem um feriado celebrando sua morte, enquanto verdadeiros heróis dos campos de batalha na Bahia, Maria Quitéria, Joaquim Bulcão, ou o Visconde de Pirajá não são homenageados.
Porque não são homenageados? A resposta é óbvia, porque quem escreveu a História dos livros brasileiros foram os cariocas, paulistas e mineiros e por isso Tiradentes é visto como um herói sem jamais pegar em armas, por encontros de falatórios contra a coroa portuguesa, enquanto os que morreram em campos de batalha sequer são mencionados, lembrados apenas no seu Estado, a Bahia.
Pela análise fria dos fatos, a independência do Brasil deveria ser comemorada no dia 2 de julho de 1823, quando finalmente os portugueses saíram do Brasil, expulsos da Bahia.
A história não para aí. Para o povo brasileiro não mudou nada, a escravidão continuou, as terríveis condições de vida dos pobres também, a “Independência” do Brasil beneficiou realmente apenas os “coronéis” agrícolas.
Parênteses histórico: Não existe um único documento comprobatório de que o “Grito do Ipiranga” existiu e a inexistência do ato é reconhecida até por historiadores do eixo Rio-SP-MG. A pintura “Independência ou Morte” de Pedro América (Figura acima) feita em 1888 é reconhecida também como obra da imaginação do autor e muitos especialistas em pintura a consideram plágio da obra de Ernest Meissonier, “Batalha de Friedland” (Figura abaixo), feita em 1807. Plágio ou não, a pintura de Pedro Américo tem clara inspiração na obra de Meissonier.

Os políticos dizem querer corrigir erros históricos, e, no entanto, jamais soube de um requerimento para se mudar a data de independência do Brasil de 7 de setembro de 1822 para 2 de julho de 1823, nem mesmo por políticos baianos.

E se olhar profundamente a história do Brasil, a data da VERDADEIRA independência do Brasil não é nenhuma das duas datas. O Brasil só ficou livre da CONSANGUINIDADE com Portugal no comando do país quando da Proclamação da República em 15 de novembro de 1889.