sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O Enigma da Esfinge.




Vou aqui escrever um pouco sobre o casal real. Apesar deste começo irônico, porque não acredito em contos de fadas e acho muito infantil referir-se a um par de BBB como casal real. Quando eu os chamo assim, o faço por ironia, não com eles, mas com a denominação.

Se na Kamilla eu enxergo a participante mais inteligente e com maior percepção do jogo, o par André e Fernanda eu vejo como os maiores jogadores, não no sentido negativo da palavra, afinal o BBB É um jogo. Uma espécie de “War” aonde os dados são os votos do público e a conquista final não é o mundo, mas um milhão e meio de reais.

A Fernanda, para mim não é uma princesa e sim uma Esfinge egípcia. Decifra-me ou te devoro. André a decifrou. Fernanda entrou no jogo ligada a uma santa personagem autora das jogadas mais rasteiras desta edição e encantou-se pelo André. O chamou de príncipe obviamente revindicando para si o título de princesa e uma caralhada (inspirado em Kamilla) de adolescentes e até senhoras de idade que acreditam em contos de fada compraram esta estória. O próprio André não comprou. Apesar de aparentemente gostar de Fernanda (eu acredito que sim, mas não estou dentro da cabeça de ninguém para saber o que sentem) preferiu manter uma história entre DRs (discussão de relacionamento), reconciliações e amizade.

Fernanda joga com a tática do não conflito à exceção do conflito amoroso com André, talvez para assumir o papel de vítima, ou qualquer que seja a intenção, que apenas ela pode saber qual. No momento que precisou mostrar ser amiga da Kamilla, o fez, mas também sem deixar de dar uma queimadinha básica pontuando os defeitos da amiga. E assim vai levando o jogo como uma esfinge indecifrável para quem está aqui fora e que terá como consequência DEVORAR o prêmio. Fernanda é a franca favorita para vencer esta edição.

Correndo por fora está o seu “consorte” André. Observador, inteligente ao nível da Kamilla e talvez por isso haja uma identificação entre os dois, Andre vai construindo o seu jogo de forma cavalheiresca e elegante. Evita os conflitos mas sem medo de comprar briga. Quer se dar bem com todos, foi o primeiro dos novatos a tentar conseguir uma aproximação com os veteranos, inicialmente com Yuri, para perceber se havia ali uma combinação de votos. Percebeu a combinação entre Nasser e Ivan e vem tentando proteger as damas Kamilla e Fernanda, fortalecendo sua imagem cavalheiresca. Vamos ver no domingo se consegue. Se conseguir dará um imenso passo para disputar o prêmio com sua consorte Fernanda.  

O único risco a André está nos movimentos de Natália. As adolescentes que encaram o BBB como contos de fadas ficaram revoltadas com a proximidade dele com a Natália. Ele foi muito criticado por ter se enroscado em festa com a Natália. Mas o que ele poderia fazer? Ele não se enroscou com ela, Natália se enroscou nele. André, de forma mais inteligente que o Elieser com Marien, sabe que uma mulher rejeitada pode ser uma bomba ambulante, então ficou na dele. Não torna a Natália inimiga, mas também não dá corda e já deu umas indiretas bem diretas que não a tornaram sua inimiga, mas que evitou uma maior tentativa de aproximação da fogosa gaúcha.

A minha impressão é que o jogo se resolve na resolução do enigma da esfinge Fernanda, se o André, de fato, já decifrou e vai usar isso no momento certo, ou se o público, por si, decifrará. Caso contrário, como já disse, a esfinge devora o prêmio.  

Kamilinha Hoje.


Quando te vi


Na primeira vez que te olhei,
Definitivamente me apaixonei.
Senti um calafrio percorrer minha espinha,
Quando por seus olhos vi que eras minha.

Na primeira vez que em seu rosto toquei.
E os seus lindos cabelos desmanchei.
Percebi que de imensa agonia iria sofrer,
Unicamente pelo medo de te perder.

Lembro-me da primeira vez que a seus lábios elogiei.
Você sorriu o sorriso mais lindo e disse: São seus.
Desse dia em diante a cada vez que te beijei,
O pensamento vinha: E eles são meus. São meus.

Na primeira vez em que fomos um, senti-me perdido.
Já que daquele momento em diante seria metade.
Você perdia ao ganhar a metade de um homem sofrido.
Enquanto eu ganhava o inteiro amor de uma anja de verdade.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

A pedra e a lágrima.


Um homem andava pelo calçadão, com a cabeça baixa olhando apenas aonde pisava, derrotado pela falência de sua empresa, mais preocupado com as dezenas de chefes de família que fora obrigado a demitir do que com o acúmulo de suas dívidas. Derrotado também se sentia pelo abandono de sua mulher logo após saber da falência, a mesma mulher que achou ser sua alma gêmea. A solidão assombrava sua consciência, não tinha pais, filhos, irmãos, não tinha família.

Em meio a sua caminhada um obstáculo pôs-se a sua frente. Uma criança estendeu-lhe a mão. Ele de imediato pensou se tratar de um pedinte. Tirou sua carteira do bolso da calça, pegou uma nota de 20 reais e estendeu-a ao menino, que balançou a cabeça negativamente.

O homem surpreso perguntou:

- Você não quer dinheiro?

O menino balançou negativamente a cabeça.

- Você está com fome?

O menino voltou a balançar negativamente a cabeça.

Ele percebeu que o menino estava bem vestido, não parecia um pedinte. Curioso, perguntou:

- O que você deseja?

O menino, com a mão esquerda pegou algo muito pequeno que estava na mão estendida, segurou entre os dedos, abriu a mão do homem e depositou o objeto.

O homem percebeu que era uma pequena pedra, muito pequena ao ponto de não tê-la visto quando o menino estendeu a mão. Olhou mais atentamente e viu que a pequena pedra tinha o formato de um coração. Emocionado deixou cair uma lágrima sobre a pedra e espantado a viu crescer até tomar inteiramente a palma de sua mão. Exatamente o tamanho de sua palma. Olhou para a grande pedra em forma de coração que tinha na mão e então olhou para o menino. Surpreso percebeu que ele não estava mais lá. Olhou para a direção da rua, depois para a praia e não viu sinal algum do menino.

Tornou a olhar para a pedra que tinha na mão e então entendeu. Quem era o menino e o que significava a pedra.

Continuou seu caminho em lágrimas, mas agora tendo a certeza de que dias melhores estavam à sua espera.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Kiss Kiss


Entrando no clima romântico de minha TL no Twitter por conta do beijo que Kamilla deu no Eliéser, vou postar alguns beijos do cinema e televisão.
Vou começar pelo que deu origem a este post: 
Kamilla em Elieser: 


O casal mais belo: Cary Grant e Grace Kelly:


O casal mais elegante: Cary Grant e Audrey Hepburn:


O casal mais "shippado" entre os adolescentes, Pacey e Joey:  


O casal mais "shippado" entre os adultos jovens, Jack e Kate:


O casal mais "shippado" entre os mais velhos, Devlin e Alicia:




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Shakespeare e o BBB




A questão da educação na experiência da própria vida é de tamanha importância que jamais poderá ser mensurada. O conhecimento de experiências alheias, porém com o comprometimento pessoal que se dá na leitura de um bom livro pode se tornar bastante útil na vida.

Fernanda, a advogada do BBB, talvez por vício de profissão, está sempre a defender suas amigas no BBB, lembrou-me uma frase de Shakespeare :  "Guarda teu amigo sob a chave de tua própria vida." .

Infelizmente a Fernanda pensa que Andressa é sua amiga, e com isso acaba defendendo quem não merece e o faz por ingenuidade. Se tivesse lido “Hamlet”, talvez por associação, tivesse a experiência necessária para evitar-lhe o desgaste de defender a quem não merece.

Em Hamlet, Polonius diz a seu filho Laerte, de partida para a França, logo no início da peça: “Ainda aqui, Laertes? Para bordo! O vento se acha a tergo de tua vela; já te reclamam. Vai com a minha bênção, e grava na memória estes preceitos: Não dês língua aos teus próprios pensamentos, nem corpo aos que não forem convenientes. Sê lhano, mas evita abastardares-te. O amigo comprovado, prende-o firme no coração com vínculos de ferro, mas a mão não calejes com saudares a todo instante amigos novos. Foge de entrar em briga; mas, brigando, acaso, faze o competidor temer-te sempre. A todos, teu ouvido; a voz, a poucos; ouve opiniões, mas forma juízo próprio. Conforme a bolsa, assim tenhas a roupa: sem fantasia; rica, mas discreta, que o traje às vezes o homem denuncia. Nisso, principalmente, são pichosas as pessoas de classe e prol na França. Não emprestes nem peças emprestado; que emprestar é perder dinheiro e amigo, e o oposto embota o fio à economia. Mas, sobretudo, sê a ti próprio fiel; segue-se disso, como o dia à noite, que a ninguém poderás jamais ser falso. Adeus; que minha bênção tais conselhos faça frutificar”.

Os ensinamentos que temos neste pequeno trecho são de utilidade para a vida inteira, mas se levados para o jogo do BBB, poderia ser a chave para a vitória. Se pertencesse a família de Kamilla e Fernanda, se permitido, seria este trecho de Shakespeare que enviaria na carta do anjo.

Por isso sempre digo aos meus filhos: "Vocês podem ganhar experiência com a vida, e devem fazê-lo. Mas não ignorem os ensinamentos que as grandes obras da literatura são capazes de vos proporcionar".


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Galeria de Ídolos – David Purley




Retornando a Galeria de Ídolos, hoje uma lembrança de quem se tornou meu ídolo por um único gesto. David Purley é um dos heróis da vida real que se tornaram meus ídolos. Herói. Herói pela ação, pelo gesto.

David Purley nasceu na Inglaterra, filho de um empresário, dono de uma fábrica de refrigeradores.  Tornou-se oficial do esquadrão de paraquedistas britânico. Com o apoio da empresa de seu pai entrou no automobilismo e chegou a disputar onze grande prêmios de Fórmula-1, nos anos de 1973, 74 e 77, sem grandes resultados. Porém foi na Fórmula-1 que teve o gesto pelo qual ganhou a George Medal, uma condecoração britânica concedida por “ato de grande bravura”.

Em 1973, época na qual a F-1 não interrompia corridas por conta de acidentes, nem mesmo fatais, ao ver o amigo Roger Williamson preso nas ferragens de seu carro virado de cabeça para baixo, em chamas, Purley saiu de seu carro e atravessou a pista na qual os outros carros passavam em velocidade de corrida e enquanto os fiscais ficavam de braços cruzados, ele sozinho tentava salvar a vida de seu amigo, que ao vê-lo já lhe gritava pelo nome, pedindo socorro. Ao acabar o extintor do próprio carro tentou desesperadamente parar os outros pilotos para pedir ajuda. Ninguém o fez. Roger Williamsom morreu carbonizado. Descrever esta cena me aperta a garganta. Este vídeo no YouTube mostra o que aconteceu:


Em 1977 David Purley sofreu um acidente gravíssimo aonde teve múltiplas fraturas nas pernas, pélvis e costelas. O acidente o colocou no livro Guiness de recordes por sobreviver a maior desaceleração (180 G) não fatal. O acidente também encerrou sua carreira na Fórmula-1.

Morreu oito anos depois, aos quarenta anos, em 1985 em acidente aéreo enquanto pilotava seu avião Pitts Special, próprio para acrobacias.

Sua vida teria passado despercebida por mim, não fosse um único gesto, gesto pelo qual ele entra na minha Galeria de Ídolos.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A maior emoção da vida



Mesmo que tenha:

Voado de Asa Delta;

Pulado de Para-Quedas;

Atravessado Salvador a Itaparica

De pranchão e caiaque;

Descido montanhas de snowboard;

Escalado montanhas;

Explorado cavernas;

Nadado com tubarões no Caribe;

Surfado com golfinhos na Austrália;

Gritado em Savanas africanas

No meio dos animais;

Ter encarado Hooligans;

Ter feito caridade e

Levado tiro por isso;

Montado na cela do dragão

No meio de altas viagens;

Ter estado apaixonado;

Ter estado desapaixonado;

Ter surfado a onda perfeita;

Ter fumado a onda perfeita;

Ter surfado ondas gigantes;

Não ter surfado e apenas

Curtido o sol na minha pele;

Ter encontrado a alma gêmea;

Tê-la perdido;

Rido nas maiores alegrias;

Nas dores, sofrido;

Por mulheres, me encantado;

Por mulheres, me iludido;

Por mulheres, me perdido;

Por mulheres, abandonado;

Por mulheres, me desesperado,

Na completa solidão;

Bebido bons vinhos,

Comido pratos exóticos,

Enfim, vivido intensamente,

Nada disso me preparou,

Para a maior emoção da vida:

Ser Pai.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Como se chama?

Isso se chama Alegria:



Isso se chama Simpatia: 



Isso se chama Simplicidade:



Isso se chama Harmonia:



Isso se chama Elegância:



Isso se chama Sex-Appeal:



Tudo isso junto se chama:



Kamilla.