sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A Chave.


Quisera eu ser uma chave.
A chave que abrisse todas as tuas caixas.
A caixa dos teus mais íntimos mistérios.
A caixa onde guarda tuas emoções.
A chave que abrisse o teu sorriso.
A chave que retirasse qualquer véu que de forma vã,
Tentasse impedir a luz de emanar de teus olhos.
A chave que ao penetrar na tua íntima porta
Desencadeasse a mais indescritível sensação.
A chave que abrisse o teu coração.
A chave que abrisse a tua alma.
Sem me importar de consequentemente abrir
Uma tão temida caixa de Pandora.
Porque se houvesse em ti, o que duvido,
Alguma maldade oculta, dela te libertaria.
Para que toda a sua luz pudesse fluir,
Como um rio, de encontro ao meu oceano.
E por que seria a chave que te faria isso tudo?
Muito simples. Porque te amo.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Os royalties e a Olimpíada.



Assistindo a entrevista do senador Lindbergh Farias reparei no seu sorriso largo, de felicidade com a vitória da manutenção do “Status Quo” e consequentemente da derrota da reparação da injusta distribuição de recursos que por mais de um século aconteceu em relação as verbas federais. Sobre o acontecido nesta quarta-feira, 19 de dezembro de 2012, devo dizer que venceram os aliados do povo carioca, mas inimigos do povo “brasileiro”. É desta maneira que enxergo hoje os políticos cariocas que manipularam o veto da “carioca” de adoção, Dilma e da intromissão do juiz do supremo, o carioca “de nascimento” Luiz Fux, na ordem de votação do Congresso. Isto sim é ingerência indevida, mas como é favorável ao poderoso estado de Rio de Janeiro, pode.

Senti falta de ao final dos trabalhos do Congresso desta quarta de ouvir o hino do estado do Rio de Janeiro, deveria ter sido cantado pelos seus representantes e de preferência com as presenças e participações da presidente Dilma e do Juiz do Supremo, o carioca Luiz Fux. E no final, repartirem entre sim o generoso bolo, da vergonha, da discriminação ao Norte, Nordeste e Centro-Oeste deste país.

A figura do bolo é bastante representativa já que sempre foi usada para se justificar a desigualdade social, seja na acumulação de riquezas pelos milionários como para acumulação de riquezas dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. “É preciso fazer o bolo crescer para depois repartir”. Pois bem, o bolo cresceu e agora os cariocas o querem comer sozinhos.

Como o senador “carioca” Farias bem reconheceu, os cariocas obtiveram uma grande vitória e o resto do Brasil foi derrotado. Esse mesmo resto do Brasil que por séculos sustentou o crescimento econômico do Rio de Janeiro com a matéria prima que o Rio jamais teve, pois se São Paulo chegou a ter o café e Minas chegou a ter o leite, o Rio de Janeiro teve apenas o discurso embromador dos cariocas. Agora tem o petróleo e não pensa em saldar as suas dívidas com aqueles que o sustentaram por muito tempo. Povo ingrato é isso.

O mal está feito. Esta embromação garantida pela liminar do juiz “CARIOCA” Luiz Fux, representa um ano de perdas para os demais estados do Brasil, como bem analisou o senador carioca Farias.

Mas vamos ao futuro: Como os cariocas estão “se lixando” para o resto do Brasil, acho incompreensível, e já o achava antes mesmo desta história de royalties, que o resto do Brasil pagasse os custos das Olimpíadas do Rio, uma vez que o nome já diz, são do Rio e não do Brasil. Todos os benefícios a serem obtidos por estes jogos irão para o Rio de Janeiro. Por que os custos devem ser repartidos com o resto da nação?

Cadê os representantes dos outros estados para cobrarem de Dilma o absurdo de fazer dinheiro sair do empobrecido Norte deste país para construir um novo velódromo para o Rio de Janeiro? Para construir as acomodações? Para pagar qualquer custo que seja, quando o lucro destas ações reverterá apenas para o estado do Rio.

O Governador e Prefeito do Rio de Janeiro não foram a público para dizerem que não poderiam realizar as Olimpíadas se o projeto dos Royalties não fosse vetado pela Dilma? Não tiveram sucesso com a sua chantagem? Então que agora paguem pelos custos e deixem o resto deste país cuidar de sua saúde, educação e segurança sem verem parte deste dinheiro desviado para as obras no milionário estado produtor de petróleo, o Rio de Janeiro.

A presidente deste país, a Sra Dilma, como pode ser percebido no post anterior, com o seu veto cometeu uma infâmia com o resto do país, impedindo uma pequena reparação pelas injustiças provocadas a outros estados, como a Bahia, que teve todo seu petróleo explorado pelo Brasil sem receber um centavo de royalties por conta desta exploração. Permanecer beneficiando o milionário estado produtor de petróleo, o Rio de Janeiro, com gastos pagos por qualquer outro estado pobre deste país, não apenas se torna uma infâmia, como um crime econômico contra estes estados.

Durante toda a minha vida jamais votei em Antonio Carlos Magalhães, pois era de “esquerda”. Hoje ao ver o que o PT fez no estado da Bahia e no Brasil me arrependo disto. ACM vivo seria um dos poucos a se opor a este crime cometido contra os estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste pelos representantes do Rio de Janeiro e Espírito Santo, sustentados pelo indigno veto da presidente Dilma e pela incompreensível intromissão do juiz carioca do STF.  

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O petróleo nunca foi nosso.




Esta história dos royalties do petróleo me enoja. Enoja porque mostra definitivamente que no Brasil ainda há os privilégios aos grandes estados, no caso específico ao Rio de Janeiro. Por conta disso nem vou me aprofundar no assunto, apenas mostrar o quanto hipócritas são aqueles que defendem os direitos cariocas sobre o petróleo de seu Estado, muitos deles, idosos o suficiente, como determinada atriz octogenária famosa, para terem vivido na época em que o Rio de Janeiro, assim como São Paulo e Minas Gerais se industrializaram explorando as matérias primas fornecidas por outros estados que permaneceram atrasados por conta dos interesses desses Estados (SP, Rio e Minas) em manter o “Status Quo” em receber toda a atenção e benefício do Governo Federal.

Em 1938 o governo Federal começou a explorar o petróleo em território nacional, inicialmente em Lobato, na Bahia, depois em Candeias, no recôncavo baiano. A quantidade de petróleo produzida na Bahia não era suficiente para abastecer o Brasil, mas capaz de transformar a Bahia em um “Estado” exportador de petróleo. Mas infelizmente um carioca inventou a expressão “O petróleo é nosso” de forma que os estados de São Paulo, Rio e Minas puderam receber os benefícios desta produção sem a necessidade de pagar “Royalties” para a Bahia, afinal o petróleo “era nosso”.

Veio a quebra do monopólio estatal da exploração do petróleo seguida da descoberta do pré-sal e agora os principais estados produtores são o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Políticos e população carioca se mobilizaram para dizer: “O petróleo é nosso, é carioca” e reter os direitos aos royalties em sua maioria.

Simplificando a história. Quando a Bahia produzia, o petróleo era nosso significava do Brasil, agora que o Rio produz, o petróleo é nosso significa carioca”

Nossa presidente, a MINEIRA Dilma, agora veta uma distribuição entre os estados que recuperava, apenas uma pequena parte, as décadas de exploração dos outros estados brasileiros pelos três estados “todos-poderosos” da política brasileira, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Surpreendente? Não. Apenas vergonhoso.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Galeria dos Esportes - Tênis - Parte Um.

Rod Laver (abaixo) vs Ken Rosewall. 

O tênis, meu esporte favorito, incorporou ética, justiça e “verdade” na prática esportiva, concedendo ao atleta o direito a desafiar as marcações. Infelizmente isto não pode ser feito em todas as quadras (e deveria), nem em todos os torneios. Ao menos o esporte Tênis deu este gigantesco passo na ética esportiva enquanto outros esportes caducam em práticas do século XIX tendo apoiadores que usam a infame frase: “Polêmica faz parte, é ela que deixa o esporte interessante”. O que pode haver de interessante em um resultado injusto provocado por um árbitro mal-intencionado? Ou simplesmente incompetente? Esta “lógica” passa longe da minha compreensão.
  
Poucas regras mudaram neste esporte desde o início do século XX. Até 1961 o jogador era obrigado a ter um dos pés no chão durante o saque; a implementação do Tie-break na segunda metade do século XX e a bem vinda utilização do recurso do desafio. Porque sempre foi um esporte atemporal, não precisou de grandes adaptações para continuar como um dos esportes mais queridos e certamente um dos mais emocionantes, em minha opinião o mais emocionante deles. Que outro grande esporte um top10 pode ser derrotado por um que está abaixo do top100? No tênis é pouco comum, mas acontece de vez em quando.

A História do tênis pode ser dividida em quatro eras. A primeira dela atravessando séculos, desde o primeiro jogador conhecido deste esporte, o rei Louis X da França no século XIII até a segunda metade do Século XIX quando Harry Geem e Augurio Perera estabeleceram as regras do tênis “moderno” e iniciam a segunda era que dura até os anos 30 do século XX.  Na década de 20 o empresário C. C. Pyle estabeleceu o primeiro tour profissional com audiência pagante com tenistas americanos e franceses.

Bill Tilden

Os maiores expoentes desta primeira fase de transição entre o amadorismo e o profissionalismo foram: O americano Bill Tilden, vencedor de 138 torneios em 182 disputados como amador e dono de um recorde de 907 vitórias contra 62 derrotas, um aproveitamento fantástico de 93,6%. Venceu 10 torneios de Grand Slam, 3 em Wimbledon aonde deixou de participar de 1922 a 1926 quando era o principal favorito por não querer atravessar o oceano de barco “apenas” para vencer facilmente um torneio.  Venceu 7 US Open. Disputou apenas 3 French Open chegando as finais em 1927 e 1930 e perdendo a semi-final em 1929. Entre 1920 e 1924 o “Aberto” francês esteve fechado aos não franceses. Bill Tilden nunca disputou o Australian Open, que até 1938 (quando do título de Don Budge) não tinha importância alguma. Nesta época apenas 3 títulos eram de grande importância, o da taça Davis, Wimbledon e US Open. Venceu 10 títulos de Grand Slam em 23 disputados.

Por necessidade financeira tornou-se profissional em 1930 e consequentemente perdeu o direito de disputar os torneios de Grand Slam, permitido apenas aos amadores. Nos torneios profissionais venceu 4 “Majors” (dois French Pro e dois US Pro). Por conta de seu homossexualismo Bill Tilden sofreu o preconceito da sociedade no tempo em que homossexualismo era crime. Talvez por conta disso seja pouco reverenciado e referenciado.  Foi técnico da Davis Cup pela Alemanha em 1937.
Somente entre os “Slams” amadores e profissionais, venceu 14 de 42 disputados (33,3%).

Gottfried von Cramm (à esquerda) e Don Budge.

Don Budge foi um tenista americano, o primeiro tenista a vencer os 4 torneios de Grand Slam no mesmo ano, em 1938. Venceu Wimbledon e US Open também em 1937, portanto venceu 6 torneios em apenas 11 disputados. Logo se tornou profissional, no final de 1938, e como profissional venceu 4 torneios Pro Slam (Um French Pro, um Wembley Pro e dois US Pro) de 17 disputados. Venceu ao todo 10 Slams entre profissionais e amadores em 28 disputados (35,7%).

Os torneios Pro Slam significavam na época do profissionalismo até a era aberta de 1968 o que os torneios Grand Slam significam hoje, os maiores torneios entre os melhores jogadores.

Até o aparecimento de Ken Rosewall, Don Budge foi considerado o melhor backhand da história do tênis. O duelo de Don Budge contra Gottfried von Cramm pela taça Davis de 1938 é considerado por muitos como o mais emocionante da história.

 Fred Perry

Fred Perry é o tenista inglês citado todo ano durante as transmissões de Wimbledon por ser o último bretão a vencer em Wimbledon. Venceu 8 títulos de Grand Slam (um AUS Open, um French Open, três Wimbledon e três US Open) em 22 disputados e 2 Pro Slam (USPro) em 9 disputados. Portanto 10 títulos de Slam em 31 disputados (32%). Segundo Jack Kramer, Perry não venceu mais torneios porque se julgava "acima" do esporte. Kramer também dizia que Bill Tilden considerava Perry "the world's worst good player".    

Suzanne Lenglen

A francesa Suzanne Lenglen foi o primeiro grande nome feminino a se tornar profissional, porém seus grandes resultados vieram como amadora, vencendo 12 torneios de Grand Slam, 6 em Wimbledon e 6 French Open em 16 eventos disputados com um aproveitamento fantástico de 75% dos grandes torneios que disputou.

Ken Rosewall (esquerda) e Rod Laver.

Dentro desta era do tênis bem que poderia ser separada como uma era isolada, os anos 50 e 60, quando três gigantes do esporte pisaram nas quadras: Pancho Gonzales, Rod Laver e Ken Rosewall. Eu chamaria de época dourada do tênis. São os maiores vencedores de “Majors”, contando os Grand Slams e os Pro Slams, Pancho Gonzales tem dezessete, o mesmo número de Roger Federer, Rod Laver tem dezenove e Ken Rosewall possui vinte e três títulos de “Majors” em sua carreira, sendo o maior recordista de “Majors” em simples da história do tênis.

Pancho Gonzales

Pancho Gonzales foi considerado por muitos especialistas de tênis como o maior de todos os tempos. Como já disse outras vezes, não gosto deste tipo de comparações entre épocas distintas. Circunstâncias diferentes merecem análises diferenciadas. Pancho Gonzales durante seus primeiros três anos como jogador, ainda amador jogou apenas 5 torneios de Grand Slam vencendo 2 US Open. Passou 17 anos impedido de jogar estes torneios até a era aberta. Quando foi permitido a competir novamente já estava “velho”, participou de 1968 a 1973 de 12 torneios tendo como melhor resultado uma semifinal. Porém como profissional venceu 15 de 26 “majors” disputados, um aproveitamento de 58%. Pancho Gonzales profissionalizou-se muito cedo para a época, com 21 anos e enfrentou de cara um grande oponente, o tenista Jack Kramer, que mais tarde se tornaria um empresário dos profissionais, entre eles o próprio Gonzales. Por conta das derrotas para Kramer, Gonzales passou a ser o jogador isolado, triste e irritadiço pelo resto de sua carreira. Kramer chegou a aconselhar a Gonzales a deixar de ser um “garoto Hamburger-Hot-dog” para ter uma dieta de atleta e alertou para as consequências de ser um fumante inveterado na prática de um esporte em alto nível. Pancho Gonzales, no entanto, continuou com suas peculiaridades e ainda assim, por conta do talento extraordinário que tinha se tornou não apenas um gigante do tênis, mas um gigante do esporte. Em 1999, a revista Sports Illustrated o colocou em décimo quinto lugar entre os vinte grandes atletas do século XX dizendo: “Se a vida na terra dependesse de um jogo de tênis, o homem que você desejaria que estivesse em quadra defendendo a humanidade seria Ricardo Alonso Gonzalez”.
Ricardo Alonso Gonzalez, ou simplesmente, Pancho Gonzales, casou-se e divorciou-se seis vezes, sendo odiado pelas seis ex-esposas. Teve oito filhos e morreu pobre. Seu enterro foi pago pelo ex-cunhado André Agassi, outro grande campeão de tênis.


 Rod Laver

Ken Rosewall

Rod Laver e Ken Rosewall. Não dá para contar a história de um destes dois jogadores sem falar do outro. Rod Laver é um ex-tenista australiano, considerado por muitos o “maior de todos os tempos”, é o único tenista a conseguir vencer os quatro torneios de Grand Slam no mesmo ano por duas vezes, uma quando amador em 1962 e outra na Era aberta, quando se permitiu a presença de profissionais, em 1969. Também é o único tenista da era aberta a ter este feito. Outro tenista que teve chances reais de igualar este recorde foi Jimmy Connors em 1974, mas por razões “políticas” neste ano Connors boicotou o French Open, só retornando a este torneio em 1979. Rod Laver é o segundo maior vencedor de “Majors” com 19 títulos perdendo apenas para seu grande rival Ken Rosewall, que tem espantosos 23 títulos. A rivalidade entre os dois, restrita as quadras, não encontra precedentes nem procedentes na história do tênis. Laver tem a vantagem de 79-63, porém em “majors” a vantagem é de Rosewall com 7-5. Os dois receberam o título de “Tesouros vivos australianos”.   

Muitos fãs de Roger Federer usam os números de títulos de torneios de Grand Slam do Federer para denominá-lo de “maior de todos os tempos”. Seguindo esta lógica este título pertence ao australiano Ken Rosewall, que possui 23 títulos de “Majors”, como pode ser visto na tabela abaixo, contra os 17 de Federer. Sei que não estou sozinho nesta opinião. A oficialização dos grandes torneios profissionais como torneio de Grand Slam já é requisitada por muitos especialistas do tênis. Nada impede de serem considerados "Majors" os torneios US Pro, French Pro e Wembley Pro, os principais torneios profissionais antes da era aberta.

O único “Major” que Rosewall não venceu foi Wimbledon, chegou a quatro finais, mas não venceu. Porém nos seus melhores anos venceu o que seria o correspondente a Wimbledon, o Wembley Pro por cinco vezes. Além do recorde de maior número de “Majors”, Rosewall ainda mantém recordes impressionantes. Venceu o Australian Open sem perder um único Set, recorde igualado por Federer. Mas Rosewall o fez quando tinha 36 anos em 1971. É o mais velho vencedor do Australian Open, com 37 anos e 2 meses em 1972 e o mais velho vencedor do US Open com 35 anos e 10 meses. Também é o mais velho jogador a estar em uma final de Grand Slam no US Open de 1974 com 39 anos e 10 meses, quando perdeu para Jimmy Connors. Rosewall também é considerado ainda hoje o melhor backhand que o tênis já viu.

Ken Rosewall é o meu maior ídolo no tênis, seguido de muito perto por Rod Laver e Pancho Gonzales, mas eu não conseguiria destacar nenhum dos três no item “o melhor dentro das quadras”. Em minha opinião são os três gigantes do tênis. Para mim, existem apenas dois outros jogadores aos quais me atreveria a chamar de gigantes, porém menores que estes três, que são Federer e Nadal. Sobre estes falarei na parte dois sobre este esporte.

Maureen Connolly

Para finalizar a parte um, a representante feminina desta época de ouro. A gigante entre as mulheres. E com ela eu me arrisco a dizer: “A maior entre as maiores”, muito talvez pela forma que enfrentou as dificuldades que a vida lhe apresentou. Seu nome: Maureen Connolly. Uma mulher tão extraordinária que inspirou filmes a respeito dela. A tragédia impediu a continuidade de sua brilhante carreira. Tenista excepcional, também era uma excelente amazona, adorava os cavalos e sofreu uma queda que a inutilizou para o tênis em julho de 1954, antes do US Open aonde defenderia um tricampeonato consecutivo. Foi a primeira tenista a vencer os 4 torneios de Grand Slam no mesmo ano, em 1953. Venceu 9 títulos de Grand Slam em 11 disputados com o aproveitamento recorde de 81,8%. Sendo que estes 9 títulos foram nos 9 últimos disputados. Ou seja, nove títulos consecutivos em torneios de Grand Slam, um recorde que dificilmente será quebrado um dia.

Ainda escreverei um Post exclusivo para ela. Por enquanto recomendo assistirem o filme de 1978, “Little Mo” feito para a TV, com Glynnis O’Connor no seu papel. Maureen morreu aos 34 anos de câncer.

Terminando a parte um desta galeria está uma tabela com um resumo dos resultados destes gigantes do esporte nos torneios “Majors”.

Resultados de simples em grandes torneios. Torneios vencidos / torneios disputados
Wimb – Wimbledon. Wemb – Wembley. TC - Torneio dos Campeões.

Jogador
Wimb
U.S.
Open
French
Open
AUS
Open
Total
GS
Olymp
Game
Wemb
Pro
U.S.
Pro
French
Pro
Total
Pro
Total
Majors
Bill Tilden
3/6
7/14
0/3
0/0
10/23
43,5%
-
0/4
2/9
2/6
4/19
21,1%
14/42
33,3%
Don Budge
2/4
2/5
1/1
1/1
6/11
54,5%
-
1/5
2/11
1/1
4/17
23,5%
10/28
35,7%
Fred Perry
3/8
3/6
1/6
1/2
8/22
36,4%
-
0/2
2/7
0/0
2/9
22,2%
10/31
32,3%
Suzanne Lenglen
6/8
0/1
6/7
0/0
12/16
75%
1 Ouro
-
-
-
-
12/16
75%
Pancho Gonzales
0/5
2/9
0/2
0/1
2/17
11,8%
-
4/9
8/13
0/4
15/26
57,7%
17/43
39,5%
Rod Laver
4/11
2/12
2/8
3/9
11/40
27,5%
-
4/5
3/5
1/5
8/15
53,3%
19/55
34,5%
Ken Rosewall
0/11
2/12
2/5
4/14
8/42
19,1%
-
5/11
2/6
8/10
15/27
55,6%
23/69
33,3%
Maureen Connolly
3/3
3/5
2/2
1/1
9/11
81,8%
-
-
-
-
-
9/11
81,8%

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Custo Brasil da realização dos sonhos.


Ser consumidor brasileiro é ser inteiramente desrespeitado pelo governo, pela indústria e pelos comerciantes, em qualquer área. Outro dia descobri que fui enganado pela Loja na venda de uma cama, eles mentiram o prazo da garantia de fábrica e me venderam uma garantia estendida, que não foi cumprida. Aprendi que tudo deve estar escrito pela loja e constar na nota de venda.

Para não falar nos preços extorsivos que pagamos em diversos setores, incluindo o automobilismo. Por diversão resolvi fazer uma tabela de custo do sonho de um brasileiro em adquirir o “carro dos sonhos”. Como a maioria destes carros dos sonhos, para mim, são europeus, resolvi comparar com os preços americanos convertidos em Reais (Dólar a 2,08). Os preços no mercado americano de carros europeus significam a inclusão de uma taxa de importação razoável e não a extorsiva praticada pelo “mercado” brasileiro. Com isso temos na diferença o custo Brasil de realização de um sonho. Como existem alguns modelos de carros na minha lista de Top 10 que não são mais vendidos pelas importadoras, fiz uma lista de Top 10 de modelos disponíveis no mercado.

10. Buggati Veryon Super Sport
Preço no EUA: R$ 4.800.000,00
Preço “Estimado”* no Brasil: R$ 8.000.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 3.200.000,00
* Eles mesmos acharam o preço tão absurdamente alto que não colocaram a venda no Brasil.



9. Bentley Continental GT
Preço no EUA: R$ 360.000,00
Preço no Brasil: R$ 1.250.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 890.000,00



8.Mercedes CLS63-AMG

Preço no EUA: R$ 190.000,00
Preço no Brasil: R$ 630.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 440.000,00





7. Lexus LS-460
Preço no EUA: R$ 144.000,00
Preço no Brasil: R$ 546.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 402.000,00





6. Audi R8 5.2
Preço no EUA: R$ 298.000,00
Preço no Brasil: R$ 770.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 472.000,00




5. Jaguar XKR Coupe
Preço no EUA: R$ 195.000,00
Preço no Brasil: R$ 660.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 465.000,00




4. Jaguar XF 5.0
Preço no EUA: R$ 136.000,00
Preço no Brasil: R$ 385.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 249.000,00




3. Aston Martin DBS
Preço no EUA: R$ 550.000,00
Preço no Brasil: R$ 1.250.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 700.000,00




2. Lamborghini Aventador
Preço no EUA: R$ 752.000,00
Preço no Brasil: R$ 2.900.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 2.148.000,00




1. Aston Martin Rapide
Preço no EUA: R$ 416.000,00
Preço no Brasil: R$ 960.000,00
Custo brasileiro de sonhar: R$ 544.000,00